terça-feira, 23 de novembro de 2010

A BÍBLIA: O ALIMENTO PARA O PRAZER CRISTÃO

Em Busca de Deus
(Teologia da Alegria)
a plenitude da alegria Cristã
John Piper
Capítulo 5
A Bíblia
ALIMENTO PARA O PRAZER

O prazer cristão está bem consciente de que cada dia com Jesus não é "melhor que o dia anterior". Em alguns dias com Jesus nosso humor está em baixa. Em alguns dias com Jesus estamos tão tristes que achamos que nosso coração vai partir-se. Em alguns dias com Jesus estamos tão deprimidos e desanimados que entre a garagem e a casa temos vontade de sentar na grama e chorar.
Cada dia com Jesus não é melhor que o dia anterior. Sabemos isso por experiência própria e o sabemos pela Bíblia. Davi diz em Salmos 19.7: "A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma". Se cada dia com Jesus fosse melhor que o dia anterior, se a vida fosse uma ascensão constante sem quedas em nosso sentimento por Deus, não precisaríamos ser re-animados.
Em outra passagem, Davi exalta a Deus com palavras semelhantes: "Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma" (Sl 23.2, 3). Isso significa que Davi deve ter tido seus dias ruins.
Houve dias em que sua alma precisou ser reanimada. As palavras "restaura" em Salmos 19.7 e "refrigera" em Salmos 23.3 são a mesma no original. A vida cristã normal é um processo repetitivo de restauração e renovação. Nossa alegria não é estática. Ela flutua junto com a vida real. Ela é vulnerável aos ataques de Satanás.
Quando Paulo diz em 2Coríntios 1.24: "Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos cooperadores de vossa alegria", devemos destacar a idéia de que "cooperar" significa trabalhar junto. Preservar nossa alegria em Deus exige esforço. É uma luta. Nosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, e tem um apetite insaciável para destruir uma coisa: a alegria da fé. Mas o Espírito Santo nos deu uma espada chamada de Palavra de Deus, para a defesa da nossa alegria.
Ou, mudando de figura, quando Satanás sopra e sopra e tenta apagar a chama da sua alegria, você tem um suprimento infindável de combustível na Palavra de Deus. Mesmo em dias em que cada pedaço de carvão em nossa alma se esfria, se nos encolhemos debaixo da Palavra de Deus e clamamos que seus ouvidos nos ouçam, as cinzas frias são tiradas e uma pequena fagulha de vida é soprada. Porque "a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma". A Bíblia é o alimento do prazer cristão.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O FALSO CONVITE DO EVANGELHO ATUAL

O FALSO CONVITE DO EVANGELHO ATUAL




Existe uma compreensão equivocada de que a escolha entre Cristo e os falsos deuses é a escolha entre o desejo de ir para o inferno ou o desejo de ir para o céu. Tenho ouvido pregadores dizerem que o caminho estreito é o caminho do Cristianismo, escolhido por aqueles que desejam ir para o céu e o caminho largo é aquele que as pessoas escolhem quando se contentam em ir para o inferno. Porém, esses pregadores estão mal-informados ou confusos. Não se trata de um contraste entre piedade e Cristianismo de um lado, e a população descrente, luxuriosa, indecente e pagã alegremente a caminho do inferno do outro lado. E um contraste entre dois tipos de religião, ambos os caminhos com o aviso: "Este é o caminho para o céu". Satanás não coloca um sinal indicando: "Inferno — Próxima entrada". Esse não é seu estilo. As pessoas que entram pelo caminho largo pensam que ele as levará para o céu.



Atitude de Mentes Estreitas



Em Mateus 7.13,14, Jesus mencionou o portão estreito duas vezes e o portão largo apenas uma vez. Da encruzilhada, ambos os caminhos parecem levar à salvação. Ambos prometem a estrada para Deus, para o reino, a glória, as bênçãos, o céu. Porém, só um dos caminhos realmente chega lá.



A principal característica do caminho da vida apontado por Jesus foi sua estreiteza. O caminho largo tinha todos os tipos de tolerância pelo pecado, por leis além da lei de Deus, e por padrões abaixo e além dos padrões de Deus. Todo sistema religioso construído pelo homem faz parte do cenário do caminho largo. Porém, Jesus não procurou maneiras de conciliação ou de acomodação. Ele disse simplesmente: "E necessário deixar o caminho largo. Você precisa entrar pelo caminho estreito. Se você quiser entrar no reino, você tem de ir nesses termos".



Não é suficiente ouvir sermões sobre o portão; não é suficiente respeitar a ética; precisamos atravessar o portão. E não podemos ir a não ser que abandonemos nossa justiça própria, que nos vejamos como mendigos em espírito, lamentando os pecados, humildes diante de um Deus santo, não orgulhosos e cheios de si, famintos e sedentos por retidão, e não crendo que já a possuímos. O inferno estará cheio de pessoas que admiravam profundamente o Sermão do Monte. E necessário fazer mais do que isso. E necessário obedecer e agir.



Não podemos ficar do lado de fora e admirar o portão estreito, é necessário deixar tudo para trás e atravessá-lo. Aí está a auto-renúncia novamente. Atravessamos despojados de tudo. Mas isso não seria uma atitude motivada por uma mentalidade limitada? Isso quer dizer que o Cristianismo não abre espaço para pontos de vista opostos? Nenhuma tolerância compassiva? Nenhuma diversidade?



Exatamente isso. Não agimos dessa maneira por sermos egoístas ou orgulhosos; agimos assim porque foi isso o que Deus nos mandou fazer. Se Deus tivesse dito que há 48 caminhos para a salvação eu pregaria e escreveria sobre todos eles. Mas não há: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos", relembra-nos Atos 4.12, nenhum outro nome senão Jesus.



No Evangelho de João, Jesus disse: "...Eu sou o pão da vida" (6.35); "...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (14.6); "...o que não entra pela porta no aprisco... é ladrão e salteador... eu sou a porta" (10.1,7). Paulo confirmou essas palavras em lTimóteo 2.5: "Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem". Há apenas um: Cristo e somente Cristo. Esse é um ponto de vista limitado. Mas o Cristianismo é assim. E é a verdade. Temos de entrar nos termos de Deus e pelo portão prescrito por Deus. Cristo é o portão. O Deus Santo tem o direito de determinar as bases da salvação, e ele determinou que seja Jesus Cristo, e apenas ele. Podemos entrar somente por meio dele, pela fé. ' '



Um de Cada Vez



Ele decidiu também que seu povo deve atravessar o portão estreito sozinho. Isso está implícito na passagem, o qual alguns comentadores dizem que é mais bem expressa pela idéia de catraca ou borboleta. Se você já foi a um zoológico ou a um jogo com um grupo de pessoas, todos provavelmente tiveram de passar por uma catraca. Quando todos se aglomeram no portão e estão com muita pressa tentando entrar ao mesmo tempo, é necessário compreender que passar por uma catraca não é algo que se possa fazer em grupo. É preciso passar um de cada vez. Assim é com o portão estreito. Atravessar o portão em direção ao reino de Cristo é uma jornada solitária.



Essa idéia é difícil de aceitar porque passamos a vida correndo com a multidão, fazendo parte do grupo, parte do sistema, obtendo a aceitação. Então, de repente, Cristo diz que teremos de passar por essa catraca sozinhos. Estar na igreja não faz de você um cristão, assim como estar numa garagem não o transforma num carro. Cada um deve ir a Cristo sozinho, num compromisso individual de fé penitente e de auto-renúncia. Isso é difícil.



Um Convite Falsificado



Sei que isso choca algumas pessoas, porque ouvimos o tempo todo que é fácil obter a salvação. "Apenas assine este folheto." "É só levantar sua mão!" "Venha à frente enquanto o coro canta mais uma estrofe!" "Apenas repita esta oração." "Convide Jesus a entrar em seu coração." Tudo soa muito simples. O único problema é que nenhuma dessas atitudes tem qualquer relação com a verdadeira salvação ou com atravessar o portão estreito. Esses tipos de convites sugere que Jesus é um tipo de Salvador pobre e lamentável, esperando que tomemos a iniciativa de permitir que ele aja em nós. Isso subentende que a salvação depende da decisão humana, como se o poder que nos salva fosse o poder do "livre-arbítrio" humano.

Essa ênfase é um fenômeno caracteristicamente americano que teve início no século 19 com um advogado de Nova York transformado em evangelista, chamado Charles Finney. Ele foi o principal anticalvinista americano, insistindo em que as pessoas são salvas por um ato de pura força de vontade. Portanto, qualquer estratagema necessário para manipular essa vontade constitui num método essencial, porque qualquer coisa capaz de convencê-los a se decidirem ser salvos é legítima. Os fins justificam os meios. E, nesse caso, o manipulador "convite do altar" transformou-se no foco principal do seu evangelismo.



Até então, os evangelistas americanos eram, em sua maioria, calvinistas, isto é, criam que os pecadores são salvos por ouvir a mensagem do evangelho enquanto Deus o Espírito Santo os desperta de sua morte espiritual. Mas Finney escolheu um caminho diferente. Ele recorreu a apelos emocionais e ensinou que a salvação não exigia uma regeneração soberana por parte de Deus, mas apenas um ato de vontade humana. As pessoas iam à frente numa torrente sob a força de sua habilidade. Na grande maioria dos casos não havia uma conversão real; de fato, Finney mais tarde admitiu que seu ministério havia produzido em sua maior parte semiconvertidos ou "convertidos" temporários. Mas o espetáculo das multidões avolumando-se em direção ao púlpito era muito convincente.



Dwight Moody adotou a técnica de Finney e passou-a adiante para uma geração de evangelistas de estádio e líderes de ministério que ainda algumas vezes promovem fantásticos eventos públicos e manipulam as pessoas para que vão à frente.



De acordo com Jesus, é muito, muito difícil ser salvo. No final de Mateus 7.14, ele diz o seguinte sobre a porta estreita: "...são poucos os que acertam com ela". Não creio que ninguém jamais tenha escorregado e caído no reino de Deus. Isso é graça barata, crença fácil, Cristianismo dietético, uma abordagem superficial, emocional, avivalista: "Eu creio em Jesus!" "Ótimo, você é da família, entre!" Não. Os poucos que acham a porta estreita precisam procurar muito por ela e, então, atravessá-la sozinhos. É difícil encontrar uma igreja ou um pastor ou mesmo um cristão que possa nos orientar até ela. O reino é para aqueles que agonizam para entrar, cujos corações estão despedaçados pelo pecado, que lamentam humildemente, que estão com fome e com sede e esperam ansiosamente que Deus mude sua vida. É difícil porque você tem o inferno todo contra você. Uma das mentiras mais perversas de Satanás no mundo de hoje é a noção de que é fácil se tornar cristão. Não é fácil de modo algum. A porta que você precisa encontrar é muito estreita e você passa por ela sozinho, angustiado pelos seus pecados e ansiando ardentemente pelo perdão.



Alguém pode dizer que isso se parece com a religião do desempenho humano. Não é. Quando você chega a se sentir quebrado, ao reconhecimento de que, por você mesmo não conseguirá passar pela porta estreita, então Cristo derrama em você graça sobre graça para o fortalecer nessa entrada. Ao ser quebrado, seu poder torna-se o seu recurso. Nossa parte é admitir nosso pecado e incapacidade e rogar por misericórdia e poder do alto.



Nenhuma Bagagem



Não é possível passar por uma catraca com bagagem. Para atravessar a porta estreita que leva ao céu, você deixa para trás todas as posses e passa com as mãos vazias. Não é a porta dos auto-satisfeitos, que desejam carregar todas suas posses consigo, é a porta dos que renunciam a si mesmos, que abandonam toda justiça própria e autoconfiança. Rejeitando tudo o que já foram, deixam para trás o passado. De outra maneira, não poderiam atravessar a porta. Nem ninguém mais poderia.



O jovem líder rico chegou até a porta e perguntou a Jesus o que deveria fazer para entrar no reino. O Senhor disse-lhe para abandonar seu conjunto de malas Gucci e passar. Ele havia encontrado a porta que poucos jamais encontram, mas recusou-se a entrar porque era muito egoísta e egocêntrico para fazer o sacrifício que Jesus lhe pediu.

O ponto importante aqui é maravilhosamente expresso em Mateus 18.3, em que Jesus diz: "...se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus". A marca distintiva das crianças é fato de que são absolutamente dependentes dos outros e não alcançaram nenhum mérito próprio. Como afirma o escritor do hino: "Nada trago em minhas mãos, apenas à tua cruz me apego". Fé salvadora é mais do que um ato mental; é um desdém pelo próprio ser pecador, uma admissão de desmerecimento, um apelo desarmado: "Senhor, sê misericordioso para comigo, um pecador!" Não há nada de errado em levantar as mãos ou recitar uma pequena oração, mas à parte de uma verdadeira fé em Cristo isso não traz real salvação. Jesus exigiu uma estrita, difícil, radical, dramática admissão de pecaminosidade; um reconhecimento de que não somos nada e não temos nada que nos recomende diante de Deus. A fé começa quando nos lançamos à sua misericórdia para receber o perdão.



Arrependimento e Submissão



Para atravessar a porta estreita, devemos entrar com o coração arrependido pelo pecado, prontos a deixar o amor pelo pecado em favor pelo amor do Senhor. Quando João Batista preparava um povo para receber o Messias, eles iam para ser batizados porque queriam ter seus pecados perdoados. Para qualquer judeu, a preparação para a vinda do Messias e a prontidão para seu reino significavam purificar o coração de todo pecado.



Nós também devemos entrar pela porta estreita em absoluta submissão a Cristo. Ninguém pode ser regenerado, como Cristo indicou em Mateus 7, simplesmente acrescentando Jesus Cristo às suas atividades mundanas. A salvação não é um acréscimo, é uma transformação que leva a uma voluntária submissão à sua Palavra. Toda a mensagem de 1 João resume-se em que, se somos verdadeiramente redimidos, isso se manifestará numa vida transformada na qual confessamos os pecados, obedecemos ao Senhor e manifestamos amor por ele e pelos outros. O milagre divino de uma vida transformada revela verdadeira salvação, resultando num coração que deseja obedecer ao Senhor. Como afirmou Jesus: "...Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31).

Se alguém que se denomina cristão não pensa nem age como cristão, este não está no caminho que pensa estar. Provavelmente juntou-se ao bando que atravessa rapidamente a porta larga da falsa religião. Não demonstra nenhuma auto-renúncia: "Ei, traga toda a sua bagagem, toda a sua ambição pessoal, sua vontade, todos os seus desejos egoístas, sua imoralidade, sua falta de arrependimento e até sua relutância em submeter-se inteiramente à liderança de Cristo. Podem passar sem problema pela porta do amor à própria vida!" Muitos alegam ser cristãos, mas ainda são absolutamente indulgentes consigo mesmos. Estes nunca passarão pela porta estreita com toda essa bagagem. Embora talvez não saibam, estão na estrada larga da destruição.

Diante da Encruzilhada



Uma vez atravessada a porta larga, o grupo está todo lá e a vida é fácil: nenhuma regra, nenhuma moralidade rígida e muita tolerância e diversidade enquanto afirmamos que amamos a Jesus. Nesse caminho, todos os desejos do coração decaído são atendidos. Não há necessidade de humildade, nem de se estudar a Palavra de Deus. Nenhum esforço é absolutamente exigido, como um peixe morto flutuando rio abaixo, a corrente faz tudo. É o que Efésios 2.2 descreve como "o curso deste mundo". É a estrada larga onde "o caminho dos ímpios perecerá" (SI 1.6).



Contraste isso com o caminho estreito. A melhor tradução para a passagem de Mateus 7.13,14 seria um caminho "contrito". A palavra literalmente significa pressionar, ou estar confinado, como um lugar estreito sobre um precipício. Essa é a razão pela qual em Efésios Paulo nos diz que devemos andar de maneira circunspecta, com os olhos abertos sem nos desviarmos. É um caminho muito apertado, cercado de ambos os lados pela mão disciplinadora de Deus. A pessoa escorrega desse lado e logo - plaft! — tem suas juntas espirituais deslocadas. O mesmo acontece do outro lado. As exigências são firmes, estritas, refinadas e claras, não há lugar para qualquer desvio ou abandono. O desejo do nosso coração deve ser cumpri-las, sabendo muito bem que, quando falharmos, Deus nos disciplinará e, então, ele mesmo maravilhosa e amorosamente nos perdoará e nos colocará de novo de pé para cumprir sua vontade.



A escolha, então, é entre estes dois destinos: o caminho largo que leva à destruição e o caminho estreito que é o único caminho para o céu. Todas as formas de religião do desempenho humano - desde o humanismo e o ateísmo (a religião máxima do desempenho humano na qual o próprio homem é Deus) ao pseudocristianismo — terminarão no mesmo inferno. Como disse John Bunyan: "Para alguns, a entrada do inferno são os portais do céu". Que tremendo choque será para algumas pessoas. Do outro lado, o caminho estreito se abrirá numa bem-aventurança eterna. O caminho largo estreita-se num terrível fosso (abismo). O caminho estreito alarga-se nas eternas glórias do céu, a plenitude de uma indizível, eterna, brilhante comunhão de alegria com Deus que não podemos sequer imaginar.



Em Mateus 10.32,33 Jesus diz: "Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus". Você está desejoso de confessar o Cristo do Novo Testamento, que é o verdadeiro Cristo, e o evangelho proclamado por ele, que é o verdadeiro evangelho? Você está livre da vergonha para confessá-los aberta e publicamente? Ou você se envergonha dele e de suas palavras e conseqüentemente nega que ele seja aquele quem afirma ser ou que seu evangelho seja a mensagem verdadeira? Se o negar e se envergonhar dele; se a pregação da cruz é tolice para você, então está entre os que perecem.



Admiração não é suficiente. Dizer que aprecia a Cristo e o serve não é suficiente. Muitos no caminho largo admiram Jesus, mas não atravessaram a porta estreita. Não foram com o coração partido e contrito. Não chegaram esmagados pelo peso da lei de Deus com uma atitude penitente, admitindo sua verdadeira condição desesperada e condenada, clamando por salvação da única fonte: o Senhor Jesus Cristo.



O Senhor diz: "Se você não me conhece nos meus termos, eu não o conheço de maneira nenhuma. Se não veio com arrependimento e convicção de seu próprio pecado, em abandono de si mesmo com tal desespero que você grita por salvação e retidão do céu, qualquer que seja o custo, então você não passou pela porta estreita. Não veio humildemente buscando perdão, sabendo que não o merece". Você praticamente se envergonhou de Jesus e das palavras dele, e o encontrará envergonhado de você.

Ninguém pode trazer o seu mundo e entrar pela porta estreita.

Obs. Esqueci de editar a fonte de pesquisa – Texto não é de minha autoria

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vivendo no Temor do Senhor

Certa vez li um livro com o título "O Temor do Senhor", de John Bevere, e fiquei profundamente tocado pela mensagem desse livro, com o texto bíblico que ele usou como referência, Salmos 25. 14: "A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais Ele dará a conhecer Sua aliança". A partir de então, esse tema do Temor do Senhor passou a dominar o meu coração de tal forma que não consigo me imaginar mais vivendo fora do temor do Senhor, que aliás creio que seja o que mais está em falta em nossas igrejas, em nossas orações, nosso estilo de vida, nossos negócios de um modo geral e em nossos ministérios. Criei esse blog para despertar o debate sadio sobre a santidade e o temor do Senhor, bem como descobriremos também ao longo de nossas experiências e debates, que tanto a salvação quanto uma vida de santidade e temor a Deus, são frutos da graça de Deus, do chamamento de Deus. Creio que esse é o tempo, em que Deus está nos chamando para vivermos em santidade, no temor Dele, para impactarmos toda a nossa geração e ainda deixarmos um legado para as futuras gerações. Creio que o estudo cuidadoso das doutrinas da graça nos ajudará a entender melhor o assunto e ainda colocarmos em prática tais princípios fundamentais no Reino de Deus: Temor e Santidade!