sábado, 18 de fevereiro de 2012

CONFIANDO EM DEUS PARA TRANSFORMAR TODAS AS BARREIRAS EM BÊNÇÃOS

CONFIANDO EM DEUS PARA TRANSFORMAR TODAS AS BARREIRAS EM BÊNÇÃOS A força gloriosa específica de Deus que precisamos ver e em que precisamos confiar é o poder divino para transformar todos os nossos desvios e obstáculos em resultados gloriosos. Se tivéssemos acreditado que a nossa parada no demo¬rado sinal vermelho era o cuidado de Deus para nos proteger de um acidente que estava por acontecer, teríamos sido pacientes e contentes. Se tivéssemos acreditado que a perna quebrada era a forma de Deus revelar um câncer precoce por meio do raio-x para que sobrevivêssemos, não teríamos murmurado pela inconveniência. Se tivéssemos acreditado que o telefonema no meio da noite era a forma de Deus nos acordar para sentirmos o cheiro da fumaça no sótão, não nos teríamos queixado da perda do sono. A chave para a paciência é a fé na graça futura da "força gloriosa" de Deus para transformar todas as interrupções em recompensas. Em outras palavras, a força da paciência depende da capacidade de crer que Deus fará algo bom por nós em todos os atrasos e desvios. Isso requer grande fé na graça futura, pois a evidência raramente é nítida. Richard Wurmbrand conta uma lenda que ilustra a necessidade de crer nos propósitos bons e invisíveis de Deus, quando tudo que se consegue enxergar é mau e frustrante. Conta uma lenda que certa vez Moisés estava sentado em meditação profunda perto de um poço. Um caminhante parou para beber água do poço e, quando o fez, sua bolsa caiu do cinto na areia. O homem partiu. Pouco tempo depois, outro homem passou pelo poço, viu a bolsa e a apanhou. Mais tarde, parou o terceiro homem para saciar a sede e adormeceu na sombra do poço. Entrementes, o primeiro homem deu falta da bolsa e, supondo que a tivesse perdido perto do poço, voltou, acordou o homem que estava dormindo (que, evidentemente, não sabia de nada) e exigiu dele a devolução do seu dinheiro. Segui-se uma briga, muito cruel, e o primeiro homem matou o último. Ao que Moisés disse a Deus: "Vês, Senhor, por isso os homens não crêem em ti. Há maldade e injustiças demais no mundo. Por que o primeiro teve de perder sua bolsa para depois se tornar assassino? Por que o segundo recebeu uma bolsa cheia de ouro sem ter trabalhado por ele? O terceiro, então, era completamente inocente. Por que foi morto?". Deus respondeu: "Uma vez, e só uma vez, vou lhe dar uma explicação. Não posso fazer isso todas as vezes. O primeiro homem era filho de ladrão. A bolsa continha dinheiro roubado por seu pai do segundo homem, que, achando a bolsa, imaginou que era dele por direito. O terceiro era um assassino cujo crime nunca tinha sido revelado e que recebeu do primeiro homem o castigo merecido. No futuro, creia que há sentido e justiça no que acontece mesmo quando você não entende. A impaciência de Moisés com Deus nessa história certamente teria sido vencida caso tivesse mais fé no poder e na sabedoria de Deus para agir em todas as coisas para o bem do seu povo. Deus prometeu repetidas vezes na Bíblia que faria exatamente isso (2Crônicas 16.9; Salmos 23.6; 84.11; Jeremias 32.40,41; Isaías 64.4; Romanos 8.28,32; l Coríntios 3.22,23). Aliás, a única coisa enga¬nosa nessa lenda é o comentário colocado na boca de Deus, que diz: "Uma vez, e só uma vez, vou lhe dar uma explicação". O fato é que Deus nos deu repetidas explicações como essa na Bíblia com ilustrações suficientes para encher um livro. ( John Piper – Livro Graça Futura – Pág. 167 e 168).

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