sábado, 1 de novembro de 2014

O IDEAL DA REFORMA PROTESTANTE: RETORNO ÀS ESCRITURAS



O IDEAL DA REFORMA PROTESTANTE: RETORNO ÀS ESCRITURAS

 

A conhecida Reforma Protestante do século dezesseis (31 de Outubro de 1517), que teve como seu maior expoente, o monge agostiniano, Martinho Lutero, quando o mesmo, fixou nas portas da igreja de Wittenberg, na Alemanha, as noventa e cinco teses contra as indulgências e os desmandos do papado, na verdade, respondia a anseios anteriores, quando desvios doutrinários já se percebia e influenciava a igreja já nos Séculos II e III e que ficaram mais evidentes após essa primeira tentativa de Oficialização da Igreja pelo Estado, com o Imperador Constantino e o Bispo de Roma, Silvestre (Concílio de Nicéia, 325 d.C.). O Concílio de Nicéia trouxe grandes contribuições teológico-doutrinárias, mas infelizmente, deixou o terrível legado da Oficialização da Igreja pelo Estado, que ao longo dos anos, fez com que a Igreja fosse se deteriorando, afastando das Escrituras Sagradas, defendidas no próprio Concílio de Nicéia, e abandonando a verdadeira Doutrina dos Apóstolos (Atos 2. 42; I Co. 3. 11; Ef. 2. 20-22) até que se culminasse na Reforma  em 1517. Portanto, a Reforma não foi uma inovação na igreja, mas uma volta à doutrina dos apóstolos. Não foi um acidente ou desvio de rota, mas um retorno às Sagradas Escrituras. A Reforma tinha por ideal colocar  a igreja de volta no caminho da verdade. Pensando nas grandes ênfases da Reforma, será que a Igreja que se diz Protestante hoje, ou Evangélica, não estaria precisamos retornar aos pressupostos da Reforma? Vejamos os principais:
1)      Sola Scriptura (Somente as Escrituras Sagradas) – Esse princípio fala da singularidade das Escrituras Sagradas (ou seja a Bíblia Sagrada é única) e acentua que ela é a nossa única regra de fé e prática e que devemos rejeitar, categoricamente, qualquer doutrina que não esteja fundamentada na Palavra de Deus. Lutero reafirmou o que a própria Escritura diz dela mesma: “Inspirada” (II Tm. 3. 16, 17; II Pd. 1. 20, 21); “Inerrante” (Sl.19.7; 119. 140; Mt. 5. 17-20; Jo. 10. 35; 17.17); “Infalível” (Dt 18.22; Dn 9.2; Mt 1.22; Mc 13.31; Jo.35; At 1.3). “Suficiente” (Mt. 22.29; Jo. 5.39, Jo. 20. 30, 31;  II Tm. 3.16). Nada podemos acrescentar às Escrituras nem retirar delas qualquer de seus ensinamentos (Ap. 22. 18-20). A Palavra de Deus é, portanto, inspirada, inerrante, infalível e suficiente porque sua origem não é humana, mas divina. É inerrante, porque não há erros seu conteúdo, infalível porque tudo quanto ela diz se cumpre, Palavras e profecias e suficiente, porque tudo quanto ela diz é o bastante para se cumprir o seu propósito: Revelar a Glória de Deus na salvação dos eleitos e no juízo sobre os ímpios. Não podemos acrescentar nossas experiências, nem as tradições da igreja à Palavra de Deus. Pelo contrário, as Escrituras Sagradas é que julgam as nossas experiências e tradições. Temos vivido dias, infelizmente, em que as experiências e as tradições têm falado mais que as Escrituras.
  

2)      Sola Fide (Somente a Fé ou Justificação Pela Fé Somente) -  O conhecido Sola Fide, da Reforma ressalta que a salvação é recebida por meio da fé somente e não através das obras. Somos salvos e aceitos em Cristo, por causa de seus méritos, e recebemos essa salvação gratuita por meio da fé, que é dom de Deus, tanto quanto à Salvação (Ef. 2. 8, 9) Não somos aceitos por Deus por causa das nossas obras, mas para as obras (Ef. 2. 10). A salvação é pela graça, através da instrumentalidade da fé. A fé não é a causa e sim o instrumento. Somos salvos através do sacrifício substitutivo de Cristo, pela fé tomamos posse dos benefícios desse sacrifício e essa fé é dom de Deus. Ainda hoje, há pessoas pagando pela sua salvação e pelas bênçãos, o apóstolo Paulo em Romanos 8. 32 contesta toda e qualquer cobrança pelas bênçãos.


3)      Sola Gratia (Somente a Graça). A graça é única! Sola Gratia, destaca que não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra magnífica que Cristo fez por nós, na cruz do Calvário. Graça é o favor imerecido, um dom precioso que Deus concede a alguém que necessita desesperadamente, mas que não merece recebê-la.  A Bíblia diz que Deus nos amou quando éramos pecadores, fracos, ímpios e inimigos de Deus (Rm. 5. 8; II Co. 5. 18 – 21). Deus tomou a iniciativa de buscar-nos, quando estávamos perdidos. Deus nos trouxe a vida quando estávamos mortos (Ef. 2.1). O Pai Celestial nos atraiu gentilmente pela cruz, quando todos os desejos da nossa carne revelavam nossa inimizade e rebeldia contra ele. A graça é a única explicação plausível para esse amor incompreensível, incondicional que nos arrebatou quando “éramos por natureza filhos da ira” (Ef. 2.3), amor infinito que nos enviou seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar, para que pudéssemos ser adotados como filhos de Deus e nos receber em sua família maravilhosa, tornando-nos filhos do seu amor. “Maravilhosa graça! Graça de Deus sem par!” 

4)      Solus Christus – (Somente Cristo) - Esse pressuposto levantado por Lutero, na Reforma, traz a evidência de que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único Mediador entre Deus e os homens (I Tm. 2.5).  Ele é o Único Caminho que nos leva ao Pai (Jo. 14.6). Ele é a Porta do céu (Jo. 10. 9). O véu do templo foi rasgado de alto a baixo pela sua morte na cruz e abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus (Hb. 10. 20). Jesus é o único Salvador e não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At. 4. 12). Todas as coisas foram feitas por Ele, por isso, Jesus é único Senhor do universo (Jo. 1.3). Jesus recebeu um nome que está acima de todo nome, e diante dele se dobra todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que ele é o Senhor para a glória de Deus Pai (Fp. 2. 9-11). Há muita gente querendo ocupar o lugar de Cristo! 

5)      Soli Deo Glória – (Somente a Deus dê Glória) - Soli Deo Gloria, destaca que tudo foi criado por Deus e existe para a glória de Deus (I Co. 10. 31; Ef. 1. 6, 11, 12, 14). A nossa própria existência só faz sentido se for para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Quando damos a Glória somente a Deus, combatemos o humanismo, o egocentrismo, tiramos o homem do centro e afirmamos que o centro do universo é Deus. A salvação é pela graça, por meio da fé, para as obras (Ef. 2. 8-10), cujo propósito único é que Deus  seja glorificado por toda a eternidade. “Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois a Glória eternamente. Amém!”. Existimos para a Glória de Deus, mas tem muita gente buscando os “holofotes” para si mesmo, mas felizmente, ninguém pode roubar a glória que é de Deus, ele mesmo diz que não dará a sua glória a ninguém (Is. 42. 8).
Pr. Erisvaldo Souza Leite

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

REFORMA E REAVIVAMENTO: CRESCIMENTO CONTAGIANTE DA IGREJA

Reforma e Reavivamento: Crescimento Contagiante da Igreja


Em 31 de outubro iremos comemorar os 497 anos da Reforma Protestante, que foi levada a efeito por Martinho Lutero em 31 de outubro de 1517, quando fixou suas famosas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittemberg, na Alemanha.
         Com efeito, as bases da Reforma Protestante ainda continuam a falar entre nós. Penso que hoje, elas bradam ainda mais fortemente do que há 497 anos atrás. Nunca esses princípios se tornaram tão importantes como nos dias em que estamos vivendo. Os pilares expostos pela reforma precisam ser reafirmados e vivenciados por pessoas ávidas e sequiosas por mudanças radicais e que ensejam estar perante a face de Deus. Os ensinamentos da Reforma podem ser resumidos em cinco pontos: 
(1) Sola Scriptura: Somente a Palavra de Deus; 
(2) Sola Gratia: Somente a Graça de Deus; 
(3) Sola Fide: Somente a fé; 
(4) Sola Christus: Somente Cristo; 
(5) Soli Deo Gloria: Somente a Deus dar glória.
         Penso que tais pilares traduzem necessariamente a idéia de um reavivamento espiritual. Um retorno bíblico e cristocêntrico da Igreja pós moderna. O avivamento está intrinsecamente ligado ao crescimento da Igreja. Sob certas condições, pode-se afirmar que o reavivamento causa o crescimento da Igreja.
         Reavivamento significa primeiramente purificação e vitalização da Igreja existente. O reavivamento é um dos principais meios de Deus para vivificar a sua Igreja e desenvolver seu programa de justiça, misericórdia e evangelização.
         Heber Carlos de Campos diz que: “Reforma é a descoberta da verdade bíblica que conduz à purificação da teologia. Ela envolve a redescoberta da Bíblia como o juiz e o guia de todo pensamento e ação; ela corrige os erros de interpretação; ela dá precisão, coerência e coragem para a confissão doutrinária; ela dá forma e energia à adoração corporativa do Deus triúno”[1].
         Na verdade vivenciamos uma época em que a verdade da Palavra de Deus encontra-se escondida, o que provoca nos crentes pós modernos aridez, sequidão e distanciamento de Deus. Uma volta à Palavra se faz necessária para ocasionar nos meios evangélicos um reavivamento, um ardente desejo por Deus e assim experimentar um vertiginoso crescimento para o Reino de Deus
         Não há meio de separar reforma de reavivamento. Parecem irmãos gêmeos nos grandes feitos do Senhor. Quando os dois entram em evidencia, o resultado é um contagiante crescimento na Igreja. Quando Deus concede o reavivamento ao seu povo, o padrão normal é que a santidade de vida aumenta, um novo poder é experimentado e o Evangelho de Cristo é proclamado com fervor, paixão e devoção. O reavivamento conduz a Igreja a uma vida santa, ética e moral. O reavivamento é uma força geradora de poder, dinamismo e fé. O reavivamento impulsiona o cristão a proclamar o evangelho com eficácia, perspicácia e objetivo.
         Porque olharmos para o crescimento da Igreja sob a ótica de reforma e reavivamento? Heber Carlos de Campos responde: “Quando falamos de crescimento de igreja temos que olhá-lo como uma moeda com dois lados. De um lado é a Reforma; do outro e o Reavivamento. A primeira traz a solidez e a pureza doutrinárias, elementos essenciais para que a igreja cresça qualitativamente; a segunda traz a verdade doutrinária extrema viva e ardente em nossos corações, impulsionando o povo de Deus a uma vida limpa e de testemunho sincero e voluntário da experiência vivida com Deus e a pujante proclamação da verdade da Escritura, elementos absolutamente vitais para o crescimento da igreja. Isto faz com que a igreja também cresça quantitativamente”.
         Reforma e reavivamento estão vinculados à Palavra de Deus. A Escritura é o padrão para a Igreja. É ela que contém o manual prático para a eficiência na busca de um vertiginoso crescimento quantitativo e qualitativo da Igreja.
         Reforma e reavivamento levam à praticidade da vida cristã autêntica. Padrões éticos e morais são evidenciados por cristãos “... irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" (Fp 2.15). Cristãos que cumprem a determinação de Jesus que diz: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5.16)
         Busquemos o crescimento da Igreja, mas busquemos antes a reforma e o reavivamento. Reforma da nossa fé, reavivamento da nossa conduta. Reforma do nosso ser interior, reavivamento das nossas ações exteriores. Reforma dos nossos sentimentos, reavivamento de nosso desejo por Deus. Grande crescimento da Igreja após a reforma e o reavivamento virá onde todas as condições estiverem acertadas à luz da Palavra de Deus. O reavivamento e a reforma provocarão uma grande colheita, uma grande conquista ao ter elementos certos e valores corretos que desfrutem da aprovação do Eterno Deus.
 “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)



[1] Heber Carlos de Campos. Crescimento de Igreja: Com Reforma ou com Reavivamento? Revista Fides Reformata. 1996

sexta-feira, 11 de julho de 2014

CONFISSÕES DOUTRINÁRIAS DE UM PASTOR BATISTA

CONFISSÕES DOUTRINÁRIAS DE UM PASTOR BATISTA
Chamam-me de Calvinista, por ter algumas crenças comuns a Calvino, como as “Doutrinas da Graça”, assim como poderia ser chamado de Reformado, por crer nos cinco pilares da Reforma (Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Sollus Crhistus, Soli Deo Glória), mas não faço nenhuma questão de ser chamado de “Calvinista” ou “Reformado”, mas também, não tenho nenhuma dificuldade em ser identificado com um ou com o outro ou mesmo com os dois, por termos algumas crenças em comum. Mas, sou Batista, e sempre me considerei um herdeiro da Reforma. No entanto, conforme fui aprofundando o conhecimento histórico da nossa denominação, percebi que outras pessoas e movimentos contribuíram de forma importante para chegarmos onde chegamos. Falo dos puritanos separatistas, diretamente, e dos anabatistas, indiretamente (uma questão controversa...). Não tenho dúvida que a nossa teologia é reformada (basta comparar com a católica romana ou ortodoxa). Mas não é reformada por causa de Lutero ou Calvino, é reformada por causa da Bíblia. Por exemplo, creio na predestinação, mas isso não me leva a assinar por baixo o batismo infantil ou o conceito de sacramento de Calvino. Ou seja, aplico I Tessalonicenses 5.21 “mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom” (NVI) Da mesma forma posso aproveitar algumas coisas de Agostinho sem cair no erro católico romano. Creio que os “Batistas”, não têm nenhuma pretensão de achar que são os únicos certos, ou únicos detentores da verdade, penso que talvez sejam estes, alguns dos erros cometidos por Calvino, por seus seguidores, pelos radicais “hipercalvinistas” e seja o risco que Calvinistas atuais correm, a ponto de se tornarem intolerantes com os que pensam e creem diferente. Homens de Deus na história da igreja como na modernidade defenderam os princípios da Reforma veemente como John Gill, John Bunyan (peregrino), Charles Spurgeon (que diga-se de passagem foi um grande defensor da fé reformada, é só ler "O Spurgeon que foi esquecido" de Iain Murray, Pr. assistente de Martin-Lloyd-Jones na capela de Westminster, John Dagg, John Piper, Paul Washer, Wayne Grudem, Albert Mohler, Tom Ascol, Mark Dever, Errol Hulse e tantos outros americanos e britânicos, bem como aqui no Brasil, homens como Russell Shedd, Alan Myatt, Andrew King, Gilson Santos, Franklin Ferreira, Luiz Sayão, Silas Campos, como tantos outros tem militado por uma fé bíblica entendendo os postulados da Reforma como tal e buscando aplica-los em nosso contexto brasileiro, sem contudo, perderem a essência e os princípios distintivos batistas. Contudo, a fé não é dos batistas, dos presbiterianos, dos assembleianos ou de um grupo denominacional em particular somente, mas de todos os santos e devemos defendê-la. “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A URGÊNCIA DA PREGAÇÃO

O puritano Richard Baxter comentou certa vez: "Preguei como se tivesse certeza de que nunca mais pregaria. Preguei como um homem prestes a morrer para pessoas que estão morrendo". Cada geração de pregadores é confrontada com novos desafios, tanto intelectuais como espirituais. Para Baxter, o desafio era um mundo ainda se organizando depois do tumulto da Reforma e começando a experimentar a revolução intelectual do iluminismo. Para nós, o desafio é algo diferente - um mundo pós-moderno em que a verdade tem sido desconstruída, a terapia reina, a autoridade e os textos foram descartados e a moraalidade foi substituída por maneeiras de pensar terapêuticaas. (continua) (Extraído do Livro "Deus não está em silêncio" - R. Albert Mohler, Jr.

segunda-feira, 26 de março de 2012

ATENÇÃO! ATENÇÃO! SABEM O QUE VAI ACONTECER COM O VALDEMIRO SANTIAGO?

ATENÇÃO! ATENÇÃO! SABEM O QUE VAI ACONTECER COM O VALDEMIRO SANTIAGO? Absolutamente nada! É Verdade, do ponto de vista humano, não acontecerá absolutamente nada ao Valdemiro Santiago. Infelizmente nós moramos num país que não é sério. Cheio de corrupção e impunidade. A corrupção está em todos os setores da sociedade, na justiça, no poder executivo, no poder legislativo, nos órgãos de segurança pública, diversas ONGs, no futebol e até mesmo nas igrejas evangélicas, católicas e igrejas em geral, igrejas que deveriam ser o primeiro ou o último refúgio, em meio a esse lamaçal, a essa podridão da corrupção. O caso mais recente antes do Valdemiro, é o caso do Ricardo Teixeira, ex-Presidente da CBF, que ficou "mamando" na CBF por 24 anos, cheio de falcatruas, denúncias e provas cabais, mas não acontece e não acontecerá absolutamente nada, porque se resolverem mesmo levar a cabo tudo que se diz a respeito dele, levará junto com ele, um monte de presidentes de federações, de clubes, de juízes e até jogadores, que de alguma forma foram beneficiados. Se levarem a ferro e fogo tudo que se diz contra o Ricardo Teixeira, muitos clubes de futebol do Brasil, simplesmente deixariam de existir. A imoralidade e a ilegalidade nesse país são tão grandes, que os caras têm certeza de que não acontecerá nada. O que falar por exemplo, de Paulo Maluf? com tantas denúncias e provas e não acontece absolutamente nada, continua aí, candidatando, o povo votando e a justiça eleitoral assinando embaixo! de FHC? que privatizou o Brasil, mas não vimos o resultado disso! de FHC? que doou em seu mandato bilhões para a GLOBO, para que a mesma não falisse? sabe porque não acontecerá nada ao Valdemiro? porque se fosse acontecer alguma coisa a ele, teria acontecido antes com aquele que hoje o acusa. Edir Macedo não tem nenhuma moral para acusar ninguém, embora eu ainda ache que a Rede Record de Televisão, embora sendo dele, possui profissionais sérios. Amados, o Valdemiro Santiago, tem tanta certeza de que não lhe acontecerá nada, que mesmo mostrando na TV e os cartórios comprovando que as Escrituras de imóveis estão no nome dele e da esposa dele, que foram assinadas por ele pessoalmente, ele continua dizendo na Televisão, que não tem nada! Aliás, ele disse que só tem um apartamentinho de R$200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS), e que ele nem mora nele, quem mora é um sobrinho, pois ele e a bispa vivem é na igreja, praticamente moram na igreja. O Valdemiro tem tanta certeza da impunidade, que continua iludindo o povo, pedindo mais dinheiro, e também vendendo agora, "a botija da multiplicação", por R$153,00, fora muitos outros acessórios que são vendidos de maneira leviana e ludibriadora da fé dos incautos. Amados, eu fico querendo não dizer nada, mas simplesmente eu não consigo, tamanha é a minha indignação com tudo isso que está acontecendo. E não é só com o Valdemiro, é também com tantos outros pelo Brasil a fora, televisivos ou não, continuam a enganar e ludibriar a fé daqueles que lhes faltam conhecimento bíblico e discernimento espiritual. MINHA ÚNICA ESPERANÇA É A JUSTIÇA DIVINA, e para isso invoco Mateus 7. 15 - 23. Ademais, por outro lado, penso eu, assim como o povo tem o governo que merece, creio que o povo também tem o pastor que merece. Fica aqui o meu repúdio e a minha indignação a toda essa corrupção e impunidade, no meio evangélico ou não.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

CONFIANDO EM DEUS PARA TRANSFORMAR TODAS AS BARREIRAS EM BÊNÇÃOS

CONFIANDO EM DEUS PARA TRANSFORMAR TODAS AS BARREIRAS EM BÊNÇÃOS A força gloriosa específica de Deus que precisamos ver e em que precisamos confiar é o poder divino para transformar todos os nossos desvios e obstáculos em resultados gloriosos. Se tivéssemos acreditado que a nossa parada no demo¬rado sinal vermelho era o cuidado de Deus para nos proteger de um acidente que estava por acontecer, teríamos sido pacientes e contentes. Se tivéssemos acreditado que a perna quebrada era a forma de Deus revelar um câncer precoce por meio do raio-x para que sobrevivêssemos, não teríamos murmurado pela inconveniência. Se tivéssemos acreditado que o telefonema no meio da noite era a forma de Deus nos acordar para sentirmos o cheiro da fumaça no sótão, não nos teríamos queixado da perda do sono. A chave para a paciência é a fé na graça futura da "força gloriosa" de Deus para transformar todas as interrupções em recompensas. Em outras palavras, a força da paciência depende da capacidade de crer que Deus fará algo bom por nós em todos os atrasos e desvios. Isso requer grande fé na graça futura, pois a evidência raramente é nítida. Richard Wurmbrand conta uma lenda que ilustra a necessidade de crer nos propósitos bons e invisíveis de Deus, quando tudo que se consegue enxergar é mau e frustrante. Conta uma lenda que certa vez Moisés estava sentado em meditação profunda perto de um poço. Um caminhante parou para beber água do poço e, quando o fez, sua bolsa caiu do cinto na areia. O homem partiu. Pouco tempo depois, outro homem passou pelo poço, viu a bolsa e a apanhou. Mais tarde, parou o terceiro homem para saciar a sede e adormeceu na sombra do poço. Entrementes, o primeiro homem deu falta da bolsa e, supondo que a tivesse perdido perto do poço, voltou, acordou o homem que estava dormindo (que, evidentemente, não sabia de nada) e exigiu dele a devolução do seu dinheiro. Segui-se uma briga, muito cruel, e o primeiro homem matou o último. Ao que Moisés disse a Deus: "Vês, Senhor, por isso os homens não crêem em ti. Há maldade e injustiças demais no mundo. Por que o primeiro teve de perder sua bolsa para depois se tornar assassino? Por que o segundo recebeu uma bolsa cheia de ouro sem ter trabalhado por ele? O terceiro, então, era completamente inocente. Por que foi morto?". Deus respondeu: "Uma vez, e só uma vez, vou lhe dar uma explicação. Não posso fazer isso todas as vezes. O primeiro homem era filho de ladrão. A bolsa continha dinheiro roubado por seu pai do segundo homem, que, achando a bolsa, imaginou que era dele por direito. O terceiro era um assassino cujo crime nunca tinha sido revelado e que recebeu do primeiro homem o castigo merecido. No futuro, creia que há sentido e justiça no que acontece mesmo quando você não entende. A impaciência de Moisés com Deus nessa história certamente teria sido vencida caso tivesse mais fé no poder e na sabedoria de Deus para agir em todas as coisas para o bem do seu povo. Deus prometeu repetidas vezes na Bíblia que faria exatamente isso (2Crônicas 16.9; Salmos 23.6; 84.11; Jeremias 32.40,41; Isaías 64.4; Romanos 8.28,32; l Coríntios 3.22,23). Aliás, a única coisa enga¬nosa nessa lenda é o comentário colocado na boca de Deus, que diz: "Uma vez, e só uma vez, vou lhe dar uma explicação". O fato é que Deus nos deu repetidas explicações como essa na Bíblia com ilustrações suficientes para encher um livro. ( John Piper – Livro Graça Futura – Pág. 167 e 168).

sábado, 4 de fevereiro de 2012

OS MEIOS PARA SE CONSEGUIR UMA OFERTA

Acabei de assistir ao programa do Silas Malafaia, a presença do Mike Murdock me chamou a atenção. Ele disse que tinha um direcionamento para abençoar três mil (3.000) lares que contribuíssem com R$30,00 (trinta reais) cada. Eu quero que fique claro que não sou contra a oferta, senão, eu não estaria aqui pedindo a sua oferta, não é esse o problema, eu sei que manter programas em televisão não é barato, e que os outros não evangélicos possuem vários patrocinadores também, EU SOU CONTRA É A FORMA COMO O PEDIDO DE OFERTA É FEITO. Olha só o que diz o Mike Murdock: "que está procurando 3.000 lares que doe R$30,00 de oferta por 12 meses. Quem doar R$30,00 terá os seguintes benefícios: 1) Todos da sua família serão salvos; 2) terá uma restituição de 7 (sete) vezes mais tudo o que o Diabo roubou (usando textos fora do contexto, como Provérbios 6. 30, 31); 3) Terá uma benção financeira tão grande que não terá onde guardar. Essa prática É que é abusiva! Mas o povo também gosta disso SÓ EXISTE O CORRUPTOR POR QUE EXISTE QUEM SE CORROMPE. Se alguém chega aqui e pede uma oferta, como eu pedi, que me ajudem a pagar a faculdade, não se encontra pessoas com disposição para ajudar. Mas você duvida que ele encontrará os 3.000 lares que contribua com os R$30,00 reais? Eu chego a afirmar que será ultrapassado em muito, principalmente, porque aqueles que disseram que tinham uma benção para 3.000 lares, jamais viriam a público, quando chegasse aos 3.000, e tivessem a honradez de dizer não precisa contribuir mais, já atingimos nosso objetivo. Já encontramos os 3.000 lares que vão contribuir com os R$30,00 de que necessitamos. Ou então, a outra campanha de que tem uma benção especial para 12 pessoas, que contribuírem com R$1.000,00 por 12 meses. Pasmem, o Mike Murdock afirma que aquele contribuísse com mil reais ficaria 12 meses sem tomar nenhuma decisão errada! Será que esse camarada vive em outro planeta? será que não é homem sujeito às mesmas paixões que nós! Eu creio que o Espírito santo pode nos livrar de pecar, mas muitas vezes somos rebeldes, e não há homem que não peque, que não tome decisões erradas. Mas, deixando isso que eu considero grave de lado, pensando só no apresentador! Será que o apresentador de televisão viria a público pra dizer que 12 pessoas já ligaram, não liguem mais? Esse tipo de coisa é que faz a gente se enojar cada vez mais com a "Teologia da Prosperidade". Eu lancei aqui no facebook, uma campanha da prosperidade, em forma de protesto, falando da minha prosperidade, que na verdade é a minha necessidade de ter R$500,00, sem prometer nada, a não ser a alegria de poder contribuir, de ajudar um irmão, etc. Encontrei até agora,(04/02 ás 14h20) desde o dia 31/01, em que lancei a campanha no meu mural: 06 (seis) pessoas que comentaram, 03 (três) que curtiram, 02 (duas) que compartilharam em seus murais, 01 (uma) que disse que oraria, se não pudesse contribuir e 01 (uma) que disse que ajudaria. Pelo alcance que tem as redes sociais, pela velocidade da internet e dos canais de comunicação, eu digo que para quase uma semana em que lancei a campanha, são números que por si só falam, sobre o que estou falando aqui. Eu acho que ninguém é obrigado a ajudar ou ofertar para ninguém, mas você não acha que quem está falando a verdade, deveria ser o alvo maior de ser ajudado? eu te pergunto: se você me ajudar financeiramente para que eu complete os R$500,00 que preciso, você ajudaria para ser abençoado ou porque já foi abençoado? Talvez você ainda tenha a seguinte a argumentação: Mas eles pedem R$30,00, mas doam um livro que custa R$25,90 ao público, aí você pode estar pensando, eles na verdade ficam apenas com R$4,10 da oferta, e ainda pagam o frete. Deixa eu tentar esclarecer, começando pelo frete, grandes empresas devem ter uma taxa diferenciada de frete por enviar grandes quantidades, aqui trabalho só com suposição, porque não tenho como provar. Em segundo lugar, eu já fui vendedor de livro, livros como esse, chegam a custar para os revendedores até 50% mais barato, ou seja R$12,95, e às vezes até menos. A editora pra produzir e vender livros nesse preço, não produziria e não venderia não ganhando nada, sendo bem generoso, digamos que a editora ao vender um livro por R$12,95 ao revendedor, ela ganhe apenas 10% cento, ou seja R$1,29 em cada livro, o custo desse livro de R$11,65, então, para o Silas Malafaia é um negocião, pedir R$30,00 de oferta e doar um livro de preço ao público, próximo desse valor. por que? Se ele vender um livro ao revendedor, vai ganhar R$1,29 em cada livro (se a margem for 10%) e nessa troca de generosidades com o parceiro, ele acaba ganhando R$18,35, descontando-se o correio, no mínimo ainda ganharia R$ 13,35, que é mais de 10 vezes mais, o que uma editora daria de lucro com a compra do mesmo livro. É um negócio realmente muito lucrativo! Uma coisa eu tenho que admitir, homens como Edir Macedo, R.R.Soares, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia, Morris Cerullo, Mike Murdock, entre outros, eles têm a senha de ganhar de dinheiro. Eles têm o dom de pedir, são excelentes marqueteiros, isso ninguém pode tirar deles, lógico, a não ser Deus. Tudo isso que estou escrevendo aqui, é além de um desabafo, de não ter tido a solidariedade desejada, mas também uma crítica á teologia da prosperidade. VOLTEMOS AO EVANGELHO! Ninguém é obrigado a me ajudar, mas se desejar mande-me um email, perguntando como? pr.erisvaldosleite@hotmail.com.